O comando do PSL decidiu reagir às críticas feitas pelo grupo comandado pelo presidente Jair Bolsonaro e pretende punir os parlamentares que, de alguma maneira, atuarem de forma infiel à legenda.
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O deputado Felipe Barros (PSL-SP), por exemplo, deve ser afastado da presidência da Juventude Nacional do PSL, segundo o G1. Outras punições possíveis é a retirada dos parlamentares considerados infiéis de postos em comissões.
Em entrevista ao G1, o deputado Júnior Bozzela (PSL-SP) afirmou que as punições não configuram “perseguição política”, mas o partido “não é a República das Bananas”.
“Aqueles que atacarem o partido, obviamente, estarão sujeitos a algum tipo de punição. […] O partido é sério, é uma instituição e tem regra. Então, aquele que descumprir e atacar a imagem da instituição, automaticamente sofrerá algum tipo de punição, com certeza”, disse.
Clima ruim
Desde terça-feira (8), a relação entre Bolsonaro e o presidente do partido, Luciano Bivar (PSL-PE), que já não andava boa, ficou ainda pior, após o militar da reserva afirmar a um apoiador para esquecer o PSL e dizer que Bivar estava “queimado”.
Ontem (9), Bivar respondeu às críticas do presidente e disse que Bolsonaro já estava fora do partido. Bolsonaro, por sua vez, afirmou que não sairia da sigla “de livre e espontânea vontade”.
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