Acompanhado de ministros e um grupo de empresários, o presidente Jair Bolsonaro foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (7) para se reunir com o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli. O encontro, que não constava na agenda oficial, foi transmitido ao vivo pelo Facebook do presidente. O trajeto do Palácio do Planalto ao STF foi feito a pé.
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Bolsonaro estava reunido esta manhã com empresários e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Eles levaram ao presidente as preocupações com as consequências do coronavírus na economia. “Economia também é vida. Não adianta ficarmos em casa e quando sairmos não termos o que comprar nas prateleiras, a roda da economia ter parado”, disse Bolsonaro.
Segundo Guedes, a ida ao Supremo foi uma “visita de cortesia” para repassar informações sobre a atividade econômica do país. “O presidente sempre alertou para essa segunda onda, que é o colapso na economia”, disse ele.
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O ministro Toffoli defendeu um planejamento organizado e coordenado na volta da pandemia, quando começar a haver relaxamento das medidas de isolamento. Para tanto, ele citou um comitê de crise com governadores e prefeitos. “Nós temos uma Constituição que garante competências específicas para os entes da Federação, mas sempre respeitando as competências da União, as competências nacionais de orientação quanto às atividades essenciais”.
Nesta quinta-feira (7), o Brasil registra 125.218 casos confirmados de covid-19 e 8.536 mortes pela doença.
Além de Guedes, também foram ao STF os ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto, da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e da Justiça, André Mendonça.
Entre os empresários, estão José Ricardo Roriz Coelho, da Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), Fernando Valente Pimentel, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), José Velloso Dias Cardoso, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Paulo Camilo Penna, presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), Elizabeth de Carvalhaes, da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Synesio Batista da Costa, da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Haroldo Ferreira, da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados) e Ciro Marino, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
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