A defesa do presidente Jair Bolsonaro pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não inclua o conteúdo do inquérito das fake news na ação de investigação eleitoral sobre ele.
As novas provas são vistas como uma ameaça para a gestão de Bolsonaro e podem representar um caminho para a cassação da chapa do presidente e do vice, Hamilton Mourão. As ações tratam do disparo em massa de mensagens por aplicativos como o WhatsApp.
A ação, proposta pelo PT, investiga abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. Outro pedido do partido foi pela inclusão dos dados do inquérito no Supremo Tribunal Federal na ação, uma vez que a investigação na corte citou o financiamento de empresários aliados ao presidente a notícias falsas na campanha. O relator do inquérito no STF é o ministro Alexandre de Moraes.
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O TSE conta com oito ações contra a campanha de Jair Bolsonaro. Duas dessas ações devem ser votadas nas próximas semanas. Elas dizem respeito ao grupo no Facebook “Mulheres unidas contra Bolsonaro”, que reunia 2,7 milhões de seguidores e foi hackeado. O ministro Og Fernandes, do TSE, ainda não decidiu se vai deferir ou não o pedido para o compartilhamento dos dados do STF.