O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria mandado o ex-assessor Fabrício Queiroz faltar a um depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), de acordo com a jornalista Thaís Oyama.
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A informação está em seu livro Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, que será lançado no dia 20.
Na publicação, Oyama afirma que as defesas de Queiroz e Bolsonaro estabeleceram que o policial militar aposentado iria ao interrogatório para dizer que não poderia falar até ter acesso ao processo, além de afirmar que a família do presidente recém-eleito não tinha relação com o caso investigado.
Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (sem partido) quando ele ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro, Queiroz é suspeito de “rachadinha”, prática ilícita em que um cargo é dado a alguém em troca de parte do seu salário.
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A estratégia, no entanto, foi modificada dois dias antes da oitiva, marcada para dezembro de 2018, após Bolsonaro ser convencido por um advogado amigo que, para abafar a história, seria melhor enviar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em julho, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, acolheu uma liminar da defesa do senador e suspendeu todos os inquéritos que tinham como base dados compartilhados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O processo, no entanto, voltou a correr, após uma decisão do plenário do Supremo, que permitiu o compartilhamento de dados do Coaf sem aval da Justiça.