O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (9) que é o terceiro chefe de governo mais influente do mundo nas redes sociais. O mandatário brasileiro argumentou que tem quase 35 milhões de seguidores na internet e agradeceu o apoio, desencadeando uma enxurrada de comentários na web, tanto de quem apoia o presidente, quanto dos opositores que acusaram Bolsonaro de inflar esses números com robôs e contas falsas.
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“Jair Bolsonaro cresceu quase 9 milhões de subscrições em 2019. Foi o 2° maior crescimento mundial dentre os Chefes de Governo. Ocupa o 3° lugar mundial se considerar a relação população/subscrições entre os Presidentes”, escreveu o próprio Bolsonaro nas suas páginas do Twitter e do Facebook nesta quinta-feira.
Ele ainda disse estar perto de atingir “marcas históricas” na internet: “35 milhões de subscrições nas 4 principais plataformas (Facebook, Twitter, Instagram e Youtube); 130 milhões de visualizações no YouTube; 15 milhões no Instagram”.
Por isso, agradeceu o apoio dos seus seguidores, sem deixar de pedir para esses internautas interagirem e compartilharem suas postagens. Veja:
NÚMEROS DAS MÍDIAS SOCIAIS:
1. Jair Bolsonaro cresceu quase 9 milhões de subscrições em 2019;
2. Foi o 2° maior crescimento mundial dentre os Chefes de Governo;
3. Ocupa o 3° lugar mundial se considerar a relação população/subscrições entre os Presidentes;
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 9, 2020
– Nosso muito obrigado àqueles que nos seguem, interagem, compartilham e divulgam nossas postagens! Acreditamos no Brasil! 👍🇧🇷
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 9, 2020
Números
O Congresso em Foco conferiu o número de seguidores do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. São 34,8 milhões, considerando o Facebook, o Twitter, o Instagram e o YouTube. Faltam, portanto, 200 mil subscrições para o mandatário obter a “marca histórica” de 35 milhões de seguidores, como disse nesta quinta-feira (9).
O Instagram é a rede social em que Bolsonaro tem mais seguidores: 14,8 milhões. Depois vem o Facebook, principal canal das lives das quintas-feiras à noite, com 11,5 milhões. Ainda há 5,9 milhões de inscritos no Twitter e 2,6 milhões no canal do YouTube do presidente.
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Como mostrou a consultoria Bites em 2019, entre os chefes de estado mundiais, Bolsonaro só perde para os presidentes da Índia, Narendra Modi, e dos Estados Unidos, Donald Trump, em número de seguidores na internet.
Levantamento realizado nesta quinta-feira pelo Congresso em Foco aponta que Modi tem 133 milhões de seguidores nas quatro redes sociais mencionadas por Bolsonaro. Já Trump tem 114 milhões de seguidores.
Ao longo do ano de 2019, Bolsonaro tomou o terceiro lugar desse ranking, portanto, do presidente fa Turquia, Recep Erdogan. O turco era apontado como o terceiro chefe de estado mais influente do mundo nas redes sociais pela consultoria Bites no início do ano passado. Mas, hoje, tem 31 milhões de seguidores – quase quatro milhões a menos que Bolsonaro.
O presidente brasileiro ainda tem mais seguidores que o mandatário francês, Emmanuel Macron, com quem trocou uma série de farpas em 2019. Macron tem nove milhões de seguidores atualmente.
Críticas
No Brasil, Bolsonaro também sai na frente do seu principal concorrente: Lula, que tem cerca de oito milhões de seguidores nas redes sociais. Nessa semana, contudo, o ex-presidente Lula criticou o engajamento de Bolsonaro nas redes sociais.
Em entrevista ao Diário do Centro do Mundo, compartilhada nas suas redes sociais nessa quarta-feira (8), Lula acusou Bolsonaro de usar o Twitter como um dos principais canais de comunicação do governo por não ter coragem de encarar todas as perguntas de uma possível longa entrevista. “Vai para cima! Dá entrevista! Para de tuítar! O governo não vai para a frente tuitando não. Tem que responder pergunta, aceitar provocação”, atacou Lula.
Veja aqui outros trechos da entrevista do ex-presidente
Nos comentários ao post de Bolsonaro, muitos críticos do governo também criticaram os números apresentados pelo presidente dizendo que esse dado não considera o uso de perfis falsos – denúncia que está sendo investigada pelo Congresso através da CPI das Fake News.
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