O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tiveram na manhã desta terça-feira (11) seu primeiro encontro pessoal desde o vazamento de mensagens trocadas entre Moro, à época em que era juiz federal, e o procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da operação Lava Jato.
Após o encontro, no Palácio da Alvorada, os dois foram juntos de lancha para uma cerimônia militar da Marinha, em Brasília, na qual Moro e mais nove ministros foram condecorados com a Ordem do Mérito Naval, uma honraria concedida a militares da Marinha que tenham se distinguido no exercício da profissão e também a autoridades civil que tenham prestado serviços relevantes à corporação.
No Alvorada, a reunião reservada entre Moro e Bolsonaro durou menos de 30 minutos. O secretário de Comuicação da Presidência, Fábio Wajngarten, disse ter conversado com Bolsonaro duas vezes sobre o teor das mensagens reveladas pelo site The Intercept, que sugerem troca de orientações e repasse de estratégias entre Moro, então juiz da Lava Jato, e os investigadores. “Nós confiamos irrestritamente em Moro”, disse o secretário ambas as vezes, segundo o portal G1.
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Desde que o caso veio à tona, Moro já defendeu-se por meio de nota e também em um evento em Manaus. O ministro nega que as mensagens indiquem que houve orientação ao trabalho dos procuradores e enfatizou que as mensagens teriam sido obtidas pelo The Intercept de maneira ilegal.
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