A exoneração de Arthur Weintraub, que era assessor especial da Presidência da República, foi publicada na edição desta terça-feira (22) do Diário Oficial da União. O irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub também foi indicado pelo Planalto para um cargo como representante brasileiro em Washington, como diretor na Organização dos Estados Americanos (OEA).
Arthur Weintraub, que recebia R$ 16,9 mil como assessor em Brasília, terá um aumento de mais de 300% do salário com a atual cotação do dólar.
De acordo com a base salarial disponível no site da OEA, cargos como o dele recebem, anualmente, 111.502 dólares (R$ 603,7 mil), ou R$ 50,3 mil por mês. Ainda em seu primeiro ano no cargo, Arthur também irá receber um reajuste de 56.197 dólares, ou R$ 304,3 mil.
Uma imagem publicada no Twitter do agora ex-assessor indica que ele iniciou os trabalhos na organização na última quinta-feira (17).
Comecei a trabalhar ontem, no berço do capitalismo selvagem. pic.twitter.com/GfksDU9GDi
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Publicidade— Arthur Weintraub (@ArthurWeint) September 18, 2020
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Abraham, que saiu do país às pressas, após virar alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal, foi para a capital americana em julho, onde assumiu o posto de diretor-executivo no conselho do Banco Mundial. Para isso, deixou o Ministério da Educação, onde sua gestão gerou críticas generalizadas – um dos seus críticos mais vocais era o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O salário de Abraham no Banco Mundial é maior que o do irmão – cerca de 258 mil dólares (ou R$ 1,4 milhão) por ano (R$ 115 mil/mês, na cotação atual).
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