A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) criticou o uso da TV Brasil pelo presidente Jair Bolsonaro no domingo de Páscoa, quando veiculou, por duas horas, uma videoconferências com representantes de igrejas evangélicas e católicas alinhadas ao governo.
Além da divulgação nas redes sociais do presidente, a celebração foi transmitida pela TV Brasil e via streaming nas redes cociais da TV pública, no YouTube, Facebook e Twitter.
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“Com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa das causas democráticas no país, a ABI lembra ao presidente da República que o Executivo dispõe da NBR para divulgar suas iniciativas e que a TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições”, diz a nota, assinada pelo presidente da entidade, Paulo Jeronimo de Sousa, e divulgada nesta segunda-feira (13).
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Leia a íntegra da nota:
TV Brasil deve ser uma emissora pública
Neste Domingo de Páscoa a TV Brasil, transmitindo em rede nacional, dedicou duas horas de sua programação para fazer proselitismo do presidente Jair Bolsonaro e das políticas irresponsáveis que ele prega diante da pandemia do coronavírus. O espaço teve participação destacada de pastores representantes de igrejas fundamentalistas alinhadas com seu governo.
Com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa das causas democráticas no país, a ABI lembra ao presidente da República que o Executivo dispõe da NBR para divulgar suas iniciativas e que a TV Brasil, por definição, é uma emissora pública, e não uma porta-voz de suas posições.
Paulo Jeronimo de Sousa – Presidente da ABI