Sara Winter, ativista e organizadora do acampamento bolsonarista “300 do Brasil”, foi expulsa nesta terça-feira (2) do Democratas. A decisão foi comunicada em nota assinada pelo presidente nacional do partido, ACM Neto.
Ela foi alvo de operação da Polícia Federal no inquérito que investiga as fake news, na última quarta-feira (27). No mesmo dia, ela ameaçou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito na Suprema Corte.
“Pena que ele mora em São Paulo, porque se estivesse aqui eu já tava lá na porta da casa dele, convidando ele para trocar soco comigo”, disse a organizadora em um vídeo repercutido nas redes sociais.
Durante a gravação, ela afirma que a operação da PF, autorizada por Moraes, que também resultou na investigação do empresário Luciano Hang, dono da rede Havan, o presidente do PTB, o ex-deputado cassado Roberto Jefferson, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre foi “a pior decisão da vida”, tomada pelo ministro do Supremo.
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Sara foi candidata a deputada federal pelo DEM do Rio de Janeiro em 2018, mas não foi eleita. Apesar de ter participado em 2020 de uma série de protestos contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do mesmo do DEM do Rio de Janeiro, ela permaneceu na sigla até esta terça, quando foi expulsa.
Leia a nota escrita pelo presidente do DEM, ACM Neto:
O Democratas Nacional decidiu, na manhã desta terça-feira (2), aplicar a sanção sumária de expulsão à Sara Fernanda Giromini – com cancelamento de filiação partidária – pelo descumprimento dos deveres éticos previstos estatutariamente.
É importante ressaltar que o Democratas repudia, de forma veemente, quaisquer atos de violência ou atentatórios ao Estado de Direito, ao Regime Democrático e às instituições brasileiras.
Antonio Carlos Magalhães Neto
Presidente Nacional do Democratas
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