A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) discutiram no Twitter sobre a indicação de Kássio Nunes Marques para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) que foi aberta com a aposentadoria de Celso de Mello.
Zambelli escreveu uma nota há algumas semanas pondo em dúvida a qualidade da escolha para o STF. No entanto, na noite deste sábado (17), ela relatou que teve uma reunião com ele e declarou apoio a indicação feita pelo presidente Jair Bolsonaro. “Estou segura e com o coração tranquilo de que o PR Jair Bolsonaro fez uma excelente escolha. A imprensa, definitivamente, distorce demais e tudo”.
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A deputada estadual Janaína Paschoal respondeu ao comentário de Zambelli e lembrou do episódio em que Kássio, como membro do Tribunal Regional da 1ª Região (TRF-1), negou ação movida por Carla Zambelli que proibia uma licitação do Supremo para comprar lagostas.
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“Deputada, não foi o desembargador Nunes Marques que derrubou a liminar que a senhora conseguiu, para suspender o edital da compra da lagosta pelo STF?”, disse Janaína.
Ao que Zambelli respondeu: “ele derrubou sim, para o pleno decidir, mas sinceramente não vou julgar alguém com mais de 50 mil decisões, baseada em uma”.
PublicidadeEle derrubou sim, para o pleno decidir, mas sinceramente não vou julgar alguém com mais de 50 mil decisões, baseada em uma.
— Carla Zambelli – em SP 28.800 Bruno Zambelli (@CarlaZambelli38) October 17, 2020
A deputada estadual também pediu a Zambelli uma cópia da tese de doutorado de Kássio:
Ele defendeu a tese dia 25 de setembro, a Universidade de Salamanca ainda não disponibilizou o texto, mas ele disse que assim que estiver disponível, avisa para vc ler. É sobre contrapesos judiciais para evitar ativismo. Ele é contra liberação de aborto e de drogas.
— Carla Zambelli – em SP 28.800 Bruno Zambelli (@CarlaZambelli38) October 18, 2020
A votação da escolha de Kássio Nunes para o STF está marcada para a próxima quarta-feira (21). A intenção é que o nome dele seja votado no mesmo dia tanto no Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quanto no plenário. O relator da indicação, senador Eduardo Braga (MDB-AM), recomendou a aprovação do nome dele para o Supremo. O governo espera que a votação no plenário ultrapasse 60 votos. São necessários 41 votos favoráveis para ele ser confirmado na vaga.
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