O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados retoma nesta quarta-feira (5) a análise do processo contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ). Também estão na pauta do Conselho de Ética os processos contra Fernanda Melchionna (Psol-RS) e André Janones (Avante-MG). Os três são acusados de quebra de decoro.
O processo contra Glauber foi encaminhado ao colegiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após ter sido movido pelo partido Novo. O partido alega que Glauber feriu o decoro parlamentar ao expulsar da Câmara, a chutes e empurrões, um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).
Segundo o deputado, o partido mente na representação ao dizer que Gabriel Costenaro, o militante que o provocou na Câmara, “dialogou pacificamente” com ele. “Mentira! Mentirosos! Se mentir dá perda de mandato, quem tinha que perder o mandato, então, era quem redigiu essa representação por parte do Novo”.
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O deputado também declarou que não sabia que o militante era ligado ao Novo. “Eu nem sabia que esse rapaz da milícia fascista era do partido Novo, sabia que era do MBL, fiquei sabendo essa semana porque o próprio Marcel van Hattem disse na tribuna da Câmara”. “Estão juntinhos: MBL, partido Novo, PL, tentando constranger os seus inimigos políticos, mas não vai colar. Nós não vamos retroceder nas nossas posições. Se tem alguém que tem que ser responsabilizado, é esse marginal”, disse.
Já o caso de Janones trata de uma suposta rachadinha em seu gabinete, em que ele estaria se apropriando de parte do salário de seus auxiliares. A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal que investigações preliminares sugerem a existência de um esquema de “rachadinha. A informação está no relatório encaminhado ao ministro Luiz Fux, que abriu o inquérito para investigar o deputado.
A deputada Fernanda Melchionna é acusada, também pelo PL, de ter ofendido a família do ex-presidente Jair Bolsonaro em reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara.
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