Com a ida da deputada Flávia Arruda (PL-DF) para a Secretaria de Governo da Presidência da República (Segov), quem assumirá a vaga na Câmara será o delegado aposentado Laerte Bessa (PL-DF).
Em 2018, Bessa teve 28.526 votos e foi o segundo mais votado em sua chapa, uma coligação entre PL, PR, PSDB e DEM. Laerte afirmou ao jornal Brasília Capital nessa segunda-feira (29) que ainda não foi chamado oficialmente, mas que se “identifica” com o presidente Jair Bolsonaro e que pretende integrar a bancada de apoio ao Planalto na Câmara.
O político sempre fez parte da chamada bancada da bala e já protagonizou episódios de violência. Em 2019, ameaçou um porteiro no prédio onde mora. Na ocasião, o trabalhador não tinha autorização para liberar a entrada de um entregador de aplicativo de delivery no edifício.
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Após ser informado pelo interfone de que entregadores não poderiam subir depois das 23 horas, o ex-deputado desceu até a portaria, deu um chute no porteiro e o insultou. “Seu bosta (…). Você quer morrer? Eu te mato aqui agora, seu filho da puta”, ameaçou. “Te dou um tiro na cara!” Ele também agrediu o síndico do prédio no mesmo episódio.
Veja no vídeo abaixo:
Em 2018, o então deputado teve o pedido de cassação do mandato pelo PSB após “agredir, xingar e ameaçar” o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Na ocasião, após o governador ter se recusado a atender Laerte Bessa, o parlamentar foi à tribuna da Câmara e chamou Rollemberg de “maconheiro”, “bandido”, “vagabundo”, “cagão”, “safado” e “frouxo”. O Conselho de Ética arquivou o caso.
Em maio daquele ano, o então deputado foi acusado de dar um soco no subsecretário de Articulação Federal da Casa Civil do Distrito Federal, Edvaldo Dias da Silva, na Câmara. Ele nega a agressão.