Depoente na CPI desta quarta-feira (29), Luciano Hang negou que sua rede de lojas Havan tenha ligação com a ex-presidente da República Dilma Roussef (PT). O empresário disse que era “uma pessoa totalmente desconhecida” antes deste episódio que classificou como um “boato” espalhado pelo “povo.
Por ironia, o rumor começou após a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), aliada fiel do presidente Jair Bolsonaro, gravar um vídeo em frente à loja da Havan em Uberlândia, Minas Gerais, em 26 de novembro de 2015. Nele, Zambelli afirma que a loja pertencia à família da então presidente Dilma. “Essa loja é da filha da Dilma, a Paulinha. Eu fico impressionada com como os filhos de presidentes no Brasil ficam milionários e se tornam grandes empreendedores”, disse.
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No mesmo vídeo, Carla Zambelli conta que já havia passado por uma loja da rede em Uberlândia (MG) e Luziânia (GO), que ficam no caminho entre Brasília e São Paulo.
Ela ainda chama de contraditório o uso de um nome que remete à capital de Cuba (Havana) ser associado a um símbolo dos Estados Unidos, a Estátua da Liberdade. “E o mais interessante disso tudo é chamar Havan, a loja, né, com uma estátua da liberdade ao lado. Quer dizer que é chamar a gente de idiota, né? Estátua da Liberdade com um símbolo que lembra Cuba”, diz. “Olha para onde está indo seu dinheiro: lavagem de dinheiro”, afirma.
Veja o vídeo:
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