O PSL decidiu pela punição de 18 deputados aliados ao presidente Jair Bolsonaro. As penas, que variam de advertência até suspensão das atividades partidárias por um ano, já haviam sido recomendadas pela Executiva Nacional da sigla na semana passada. Dentre os suspensos por 12 meses está Eduardo Bolsonaro, que deve perder o cargo de líder da legenda na Câmara.
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Bibo Nunes, Alê Silva, Daniel Silveira e o filho do presidente foram punidos com 12 meses de suspensão.
O deputado Sanderdon ficará 10 meses suspenso.
Vitor Hugo, Carlos Jordy ficarão 7 por meses punidos.
Filipe Barros, Márcio Labre, Bia Kicis e Carla Zambelli ficarão 6 meses suspensos.
General Girão, Junio Amaral e Luiz Philippe de Órleans e Bragança pegarão 3 meses de punição.
Aline Sleutjes, Hélio Lopes, Chris Tonietto e Coronal Armando ganharam advertência.
Em entrevista em outubro para o Congresso em Foco, a deputada Carla Zambelli já havia afirmado que preferia ser expulsa do que continuar vivendo diante de um clima bélico. “Eu, particularmente, preferia ser expulsa. Eu, Carla Zambelli. Porque é muito ruim estar em um lugar em que você não é bem-vindo, não é benquisto, sabe que as pessoas têm raiva de você, tem uns contra a gente”, desabafou a deputada fiel aliada do presidente Jair Bolsonaro.
Nas redes sociais, a deputada Bia Kicis afirmou que querem calar os soldados de Jair Bolsonaro. Filipe Barros afirmou que que os deputados “votaram para suspender quem pediu por transparência no partido”.
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