Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro, foi transferido nesta quinta-feira (3) para a Diretoria-Geral do Senado, órgão ligado ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Até outubro, ele trabalhava no gabinete do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca em uma operação da Polícia Federal. Para evitar maiores desgastes, o senador, que era um dos vice-líderes do governo, se licenciou do mandato por 121 dias. Léo Índio, por sua vez, foi transferido para a Primeira-Secretaria, comandada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC).
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Na nova lotação, a remuneração do sobrinho do presidente seguirá a mesma: R$ 21,4 mil. O ato é assinado pela diretora-geral, Ilana Trombka, responsável pela gestão administrativa do Senado Federal.
Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, é sobrinho de Rogéria Bolsonaro, primeira esposa de Jair e mãe do vereador Carlos (Republicanos-RJ), do deputado Eduardo (PSL-SP) e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
O Congresso em Foco procurou a assessoria de imprensa do Senado, que informou que Léo Índio foi nomeado na Diretoria-Geral, mas será cedido ao gabinete do senador Carlos Viana (PSD-MG), novo vice-líder do governo na Casa. A informação foi confirmada pela reportagem também com a assessoria do senador.
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