O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, descartou nesta sexta-feira (20) qualquer possibilidade de punição ao senador Flávio Bolsonaro (Sem partido-RJ), por causa das investigações que correm contra ele no Rio de Janeiro.
A declaração foi dada durante envento de fim de ano com jornalistas. O presidente do Senado também traçou um cenário otimista para a reforma tributária.
Para ele, o caso é jurídico e não pode ser apurado pelo Senado por se referir ao mandato dele como deputado estadual. “O Flávio é uma boa pessoa e um bom senador”, disse.
Alcolumbre afirmou que se identifica com Flávio em seu perfil colaborativo e conciliador. Ele não vê nas investigações tentativa de se atingir o presidente Jair Bolsonaro, pai do senador.
O senador do Rio de Janeiro foi alvo na quarta-feira (18) de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Ministério Público Federal (MPF). Ele é suspeito acumular salários de assessores quando era deputado estadual.
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Alcolumbre descarta privatização da Eletrobras por R$ 15 bilhoes
Não há chance de o Senado aprovar a atual proposta do governo para a privatização da Eletrobras. Segundo o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, 48 dos 81 senadores já encaminharam ofício se posicionando contra a possibilidade de a estatal ser vendida por cerca de R$ 15 bilhões.
A avaliação desses senadores, do Norte e Nordeste, é que a empresa vale no mínimo R$ 120 bilhões, disse Alcolumbre em café da manhã com jornalistas do qual o Congresso em Foco participou.
Segundo ele, o governo terá de trabalhar em outra “modelagem”. “Só a concessão da hidrelétrica de Tucuruí, que será renovada em 2022, vale R$ 30 bilhões. Como a Eletrobras vai ser capitalizada em R$ 15 bilhões”, questionou.
Na quinta-feira (19), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que só pautará a proposta se houver apoio do Senado.
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Senado fará mudanças e terá palavra final sobre marco do saneamento, diz
O presidente do Senado adiantou que os senadores vão modificar a proposta da Câmara para o marco regulatório do saneamento. Segundo ele, a Casa deve fazer mudanças supressivas para evitar que o texto volte à Câmara. Nesse caso, afirma Alcolumbre, a palavra final será dos senadores, e não dos deputados, como manobrou a Câmara.
O senador considera que a versão dos deputados é prejudicial às companhias estaduais e aos municípios. Ele disse que sua intenção é aprovar o projeto em plenário no final de março e que estuda com técnicos a indicação de Tasso Jereissati (PSDB-CE), que relatou medida provisória sobre o assunto, de relatar a proposta.
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PEC paralela da Previdência ficará restrita a estados e municípios
Em mais um sinal de sintonia com Rodrigo Maia, o presidente do Senado afirmou que serão retirados da PEC paralela da Previdência todas as alterações feitas pelos senadores que extrapolaram a inclusão de estados e municípios na reforma.
Segundo ele, é preciso cumprir o acordo inicial de que apenas esse ponto seria tratado no texto. As incorporações foram usadas pelo relator, senador Tasso Jereissati, para quebrar a resistência dos colegas e aprovar o texto em plenário.
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