A oposição escalou quatro nomes no Senado para integrar a CPI mista dos Atos Golpistas. O bloco Aliança, formado por PP e Republicanos, indicou os senadores Damares Alves (Republicanos-DF) e Espiridião Amin (PP-SC) como titulares, e Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) como suplentes. As indicações foram enviadas à Secretaria Geral da Mesa Diretora do Congresso (SGM).
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não estipulou prazo para que as lideranças indiquem seus representantes, mas caberá a ele definir os escolhidos caso os nomes não sejam apresentados até o início dos trabalhos da CPI mista.
Novos ofícios com indicações chegaram à SGM nesta quarta-feira, mas os nomes não foram revelados. A previsão é que as indicações sejam publicadas no Diário do Congresso nesta quinta-feira (11), mas isso depende do volume de informações a serem inseridas na publicação. Partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL ainda não confirmou seus representantes. A legenda deverá ocupar quatro das cadeiras reservadas ao Senado.
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Depois que o deputado André Fufuca desistiu oficialmente de presidir a CPI mista, o nome mais ventilado no Congresso para assumir a vaga é o do deputado Arthur Maia (União-BA). Para a relatoria, o mais cotado é o senador Eduardo Braga (MDB-AM). O União Brasil e o PSD são os partidos com direito a maior espaço na comissão.