Na terceira audiência da CPMI dos Atos Golpistas, a comissão se dedica a votar nesta terça-feira (13) 285 requerimentos. Do total, 181 são referentes a documentos e informações, 39 são convocações de depoimentos e sete são de pedidos de servidores para auxiliarem na condução das investigações.
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O presidente da CPMI, o deputado Arthur Maia (União-BA), defendeu a retirada de pauta do inquérito sigiloso da investigação conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por estar sob segredo de justiça. Maia requisitou ao colegiado que avalie os requerimentos por blocos. Devido ao grande número de pedidos, Maia sugeriu analisar os requerimentos consensuais sobre os documento e oitivas de modo coletivo e deixar os pontos de divergência para serem analisados individualmente.
Há mais de 40 pedidos dos mesmos nomes para depoimentos. São eles: 1) Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, com 18 pedidos; 2) o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), com 14 pedidos; e 3) o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante direto do ex-presidente Bolsonaro, com 7 requerimentos. Outros pedidos são para o ministro Flávio Dino.
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O deputado da oposição Felipe Barros (PL-PR) pediu a remoção de um item da pauta, que pede a apresentação do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, fraudado pelo coronel Mauro Cid, preso desde o mês passado.
PublicidadeFoi o primeiro ponto de discórdia referente ao bloco de requerimentos votados nesta terça-feira.
A oposição alega, por questões regimentais, que o documento não tem qualquer ligação com os atos de depredação em 8 de janeiro. No entanto, parlamentares do governo afirmam que o cartão é uma possível prova de que membros da última gestão planejavam uma fuga para os EUA, no caso da tentativa de golpe que planejaram falhasse.
O pedido de apresentação do cartão veio por meio de requerimento do senador Rogério Carvalho (PT-SE).
Caso não seja possível analisar todos os requerimentos nesta terça, Maia indicou que os pedidos serão apreciados na quinta-feira (16).