A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (4), uma emenda em uma medida provisória que força o governo a aumentar o valor de um auxílio emergencial pago a vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), em 25 de janeiro deste ano. A proposta ainda precisa ser aprovada no Senado.
Primeiramente os parlamentares aprovaram o texto do governo, que previa um pagamento único de R$ 600. Logo em seguida, porém, os congressistas votaram a favor de uma emenda que pedia o aumento do repasse para doze salários mínimos, pagos uma vez por mês. Como o valor do salário mínimo é hoje de R$ 998, cada morador receberá quase R$ 12 mil ao longo de um ano se o texto passar no Congresso nestes termos.
Têm direito ao dinheiro os habitantes de Brumadinho que sejam beneficiários do Bolsa Família, do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da da Renda Mensal Vitalícia. O autor da emenda, deputado André Figueiredo (PDT-CE), justificou no texto da proposta que o auxílio de R$ 600 é “ínfimo e insuficiente para suprir as necessidades básicas dos cidadãos”. O rompimento da barragem deixou 242 mortos já confirmados e 28 pessoas seguem desaparecidas.
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A MP 875 havia sido assinada pelo presidente Jair Boslonaro e pleo ministro da Cidadania, Osmar Terra, no dia 12 de março, pouco mais de um mês após a tragédia.
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