Os deputados aprovaram nesta quarta-feira (4) um projeto de lei do Congresso Nacional (PLN) enviado pelo governo para abrir crédito suplementar de R$ 6,1 bilhões para obras de infraestrutura. O Senado ainda precisa analisar a matéria na sessão marcada para as 16h. Foram 307 votos favoráveis, 126 contrários e uma abstenção.
Para financiar a iniciativa, o governo cortou R$ 1,4 bilhão da verba antes prevista para o Ministério da Educação. O orçamento do Ministério da Economia foi reduzido em R$ 615,6 milhões, o da Defesa foi cortado em R$ 330 milhões e o da Cidadania, em R$ 385,2 milhões. Também foram afetados negativamente os ministérios da Justiça e Segurança Pública (R$ 300 milhões) e do Turismo (R$ 148,7 milhões) e a Presidência da República (R$ 9,9 milhões).
Foram remanejados R$ 2,3 bilhões para o Desenvolvimento Regional e R$ 1,06 bilhão para a Infraestrutura. O restante será dividido entre Saúde, Minas e Energia e Agricultura. Do total reservado aos ministérios, os congressistas poderão indicar a destinação de cerca de R$ 3 bilhões.
O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou que os R$ 1,4 bi perdidos pela educação vão voltar ao orçamento após o envio de um novo projeto de crédito suplementar.
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