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Ivan Valente quer que a Câmara investigue se há a existência de um esquema mais amplo de compra e venda de emendas"]

[fotografo]Leonardo Prado/Câmara[/fotografo][/caption]O Psol protocolou nesta quinta-feira (28) representação contra os deputados João
Bacelar (PR-BA) e Marcos Medrado (PDT-BA). Os dois são acusados de compra e venda de emendas parlamentares. As representações foram entregues ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e serão encaminhadas ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa. Na semana passada, o partido pediu à Corregedoria que investigue também o envolvimento do deputado Geraldo Simões (PT-BA) no esquema.
Outros destaques de hoje no Congresso em Foco
As denúncias, publicadas pelo jornal
O Globo, mostram que
Bacelar destinava as emendas à sua base eleitoral na Bahia, com contratações de empresas ligadas à família do deputado e indicações políticas para desviar dinheiro público.
Para o deputado
Ivan Valente (Psol-SP), a utilização de emendas para a prática de corrupção é "lamentável". Ele assinou as duas representações. Segundo o deputado, a investigação no Conselho de Ética será importante para se descobrir se há outros parlamentares envolvidos no esquema.
Valente também falou sobre deputados envolvidos. "O
Bacelar tem contra ele provas, depoimentos e gravações. O Marcos Medrado é réu confesso, porque confirmou que havia venda de emendas. Esperamos que a investigação chegue a outros parlamentares e que aqueles que praticaram estes desvios sejam punidos", defendeu.
Marco Maia negou, na semana passada, que haja um esquema generalizado de compra e venda de emendas parlamentares. "A denúncia, que deve ser investigada, envolve apenas três deputados. Na grande maioria dos casos, a aplicação das emendas se dá conforme a lei". Maia acredita que as emendas são o instrumento mais democrático para aproximar o Parlamento do cidadão comum na aplicação dos recursos públicos.
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