Em sessão tumultuada na manhã desta quarta-feira (26), senadores membros da CPI da Covid discutiram sobre a votação de requerimentos para novas convocações ao colegiado. Após o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), interromper a sessão para uma reunião “secreta”, parlamentares decidiram não votar requerimento de convocação de prefeitos. A decisão gerou desentendimento entre Aziz e o senador Eduardo Girão (Podemos-CE).
Assista:
Ao ser cobrado por Girão sobre convocar gestores dos executivos municipais, o senador cearense ouviu de Omar Aziz que era um “oportunista pequeno”. “Estava lá, escutou o que nós acordamos”, disse, fazendo referência à reunião.
“Desde o primeiro momento toda a sociedade brasileira que tem inteligência sabe que vossa excelência está aqui com um único objetivo: é que a gente não investigue por que a gente não comprou vacina. E vossa excelência, que não entende patavina de saúde, quer impor a cloroquina na cabeça da população”, continuou o presidente da Comissão.
Leia também
Girão se defendeu dizendo que não havia feito acordo com a presidência da CPI. Outros senadores da base governista também disseram não concordar com o acordo mencionado por Aziz. Apesar de Girão ressaltar que não é da base governista, ele defende pautas do governo na Comissão, como o uso da cloroquina, medicamento sem comprovação científica de eficácia contra a covid.
Na sessão de hoje, foram aprovados requerimentos para convocar governadores, ex-integrantes do Ministério da Saúde, pessoas mencionadas por fazerem parte do “gabinete paralelo” – que ajudava o presidente Jair Bolsonaro a tomar decisões no início da gestão da pandemia, e a reconvocação do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, também devera voltar às CPI.
>Veja quem são os governadores e demais convocados pela CPI da Covid
>Randolfe apresenta requerimento para convocar Bolsonaro à CPI da Covid
Esses adeptos do curandeirismo genocida do bozofascista estão querende tumultuar.
Eles não respeitam a memória de mais de 450.000 mortos, nem querem descobrir a verdade a respeito. Não querem nem saber.