A disputa judicial suscitada por duas ordens de soltura do ex-presidente Lula, formalizadas por um desembargador e derrubadas por outros dois neste domingo (8), transpôs os limites do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e chegou às ruas de São Paulo. Mais precisamente na Avenida Paulista, palco das mais diversas manifestações populares nos últimos anos.
No vídeo abaixo, petistas e simpatizantes do ex-presidente, condenado a mais de 12 anos de prisão e preso desde 7 de abril, acompanharam o desenrolar dos fatos e chegaram a comemorar por duas vezes a libertação não concretizada do petista. Afinal, em decisão que interromperia o duelo entre os desembargadores Rogério Favreto e João Pedro Gebran Neto, o presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, derrubou a segunda ordem de soltura do dia e devolveu o processo para Gebran Neto, relator da Operação Lava Jato na Corte.
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Nem os petistas nem os anti-Lula conseguiram lotar o local. Larga e liberada do trânsito aos domingos, a Avenida Paulista deu espaço de sobra para a livre manifestação dos populares.
Petista e simpatizantes do ex-presidente ergueram bandeiras e entoaram gritos de “Lula livre” no cartão postal de São Paulo. Foto: Sylvio Costa / Congresso em Foco
Alguns passos distantes do grupo pró-Lula, perto do prédio da Justiça Federal na Avenida Paulista, manifestantes enrolados em bandeiras brasileiras e vestidos de verde e amarelo defendiam a prisão do petista.
Veja nas imagens abaixo:
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Manifestantes contra Lula defendem prisão do petista em São Paulo. Foto: Sylvio Costa / Congresso em Foco
Entre os manifestantes, houve quem se lembrasse do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem concedido muitos habeas corpus nos últimos meses. Com um cartaz em que se lê “Gilmar Babão, Lula na prisão”, o manifestante solitária dava seu recado silenciosamente.
“Gilmar babão, Lula na prisão”: manifestante dá recado claro com poucas palavras. Foto: Sylvio Costa / Congresso em Foco
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