![O Tenente-Coronel da Polícia Militar de São Paulo, Paulo Ribeiro [fotografo]Reprodução[/fotografo]](https://congressoemfoco.uol.com.br/wp-content/uploads/2021/08/ten-cel-pm-sp-paulo-ribeiro.png)
O tenente-coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) Paulo José Ribeiro da Silva apareceu em vídeo nesta terça-feira (24) criticando a participação da corporação em uma manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, marcada para o dia 7 de setembro. No vídeo, o policial militar da ativa avalia que “aventureiros irresponsáveis” tentam fazer uso da PM para conseguir seus objetivos.
A fala ocorre em um momento de tensão dentro da PM paulista, a maior do país, onde há a indicação de que membros da reserva – e, provavelmente, da ativa – farão parte da manifestação com pautas antidemocráticas, tais como o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e a deposição de ministros contrários ao presidente.
Um coronel da ativa já foi afastado por convocar colegas para o ato – que também conta com o apoio de empresários milionários e deve ocorrer por todo o Brasil.
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No vídeo, Paulo Ribeiro – que concorreu em 2020 ao cargo de vice-prefeito em Taubaté (SP), diz que a PM não pode pregar a ruptura democrática, e cobra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB): “Senhor governador, o senhor é o comandante maior da Polícia Militar do Estado de São Paulo. É de sua inteira responsabilidade frear arroubos delirantes que visem a quebra da ordem disciplinar da PM de São Paulo”, diz.
Para Paulo Ribeiro, a corporação paulista deve manter sua luta focada na busca por melhores salários – e não em defesa de Jair Bolsonaro. “Pois estes que nos concitam a defender um presidente que nada faz pela PM estão muito bem recompensados em cargos comissionados no governo federal”, conclui.
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