No dia que a morte da vereadora Marielle Franco completou um ano, a bancada do PSOL fez homenagens a ela na Câmara.
Uma faixa com a frase “Quem matou Marielle?” foi exposta no Salão Verde, principal rota de acesso ao plenário da Casa. Deputados da legenda e de outros partidos de esquerda, assessores e entusiastas da causa também vestiam camisetas com o mesmo dizer. Algumas dezenas de pessoas fizeram discursos, cobraram que consideram ainda a serem dadas pelas investigações e gritaram palavras de ordem: “Marielle vive”.
A poucos metros, um grupo menor fez um outro protesto, contra a violência animal, usando caixas de som que emitiam latidos. Entre os participantes estava o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), que rasgou a placa com o nome de Marielle.
365 dias
A semana que marca um ano da execução da vereadora e do motorista Anderson Gomes teve revelações nas investigações. Dois suspeitos de participação no crime foram presos na terça (12): o policial militar reformado Ronnie Lessa, suspeito de ter efetuado os tiros, e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, que dirigia o carro emparelhado ao de Marielle no momento dos disparos.
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público informaram que essa é uma primeira fase do caso e que ainda não é possível afirmar, com certeza, se houve mandante para o crime. Na Operação Lume, realizada na ocasião da prisão, houve apreensão, entre outras coisas, de um grande arsenal de armas.
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