Caso o Brasil enfrente uma segunda onda da covid-19, como tem acontecido em países da Europa, a resposta do governo será insistir na distribuição de cloroquina e hidroxicloroquina para estados e municípios. As drogas não têm comprovação científica e já foram descartadas de testes pela Organização Mundial de Saúde.
A posição do governo está em um documento enviado ao deputado Ivan Valente (Psol-SP), que questionou o Ministério da Saúde sobre medidas que estão sendo adotadas pelo para “evitar, amenizar ou enfrentar o recrudescimento da pandemia da covid-19”.
“Na possibilidade de ocorrer recrudescimento, em se mantendo as atuais Orientações do Ministério da Saúde para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da COVID-19, o Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF/SCTIE) e Insumos Estratégicos continuará realizando o fornecimento aos Estados, Distrito Federal e Municípios dos 3 medicamentos atualmente distribuídos, quais sejam: Cloroquina 150 mg , Hidroxicloroquina 200 mg e o Oseltamivir”, diz trecho da resposta assinada pelo Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde.
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