Enquanto o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciava o envio de 600 mil testes rápidos ao Maranhão para , o governador do estado, Flávio Dino, contradizia o chefe da pasta pelas redes sociais. “Ele diz que debateu sobre o Maranhão com com os secretários municipais de Saúde de São Paulo e do Rio. E com o prefeito de Guarulhos. Menos com o governo do Maranhão”, criticou.
Incrível essa entrevista coletiva do ministro da Saúde. Ele diz que debateu sobre o Maranhão com os secretários municipais de Saúde de São Paulo e do Rio. E com o prefeito de Guarulhos. Menos com o @GovernoMA. É impossível até entender o que eles farão.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) May 22, 2021
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O Ministério informou que vai focar na “busca ativa” de pessoas contaminadas pela cepa indiana com aumento na testagem de pacientes sintomáticos e assintomáticos. O Maranhão é o primeiro estado do Brasil a diagnosticar uma pessoa com a nova variante indiana. O paciente está internado em um hospital particular de São Luís. O Ministério, no entanto, disse que o paciente estava em um hospital público.
Diferente do que foi informado na entrevista coletiva do ministro da Saúde, por um secretário, o paciente indiano está em um hospital privado, não público.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) May 22, 2021
Barreiras
Em São Paulo, passageiros vindos do Maranhão que passarem na rodoviária do Tietê ou pelas rodovias Fernão Dias e Dutra serão testados. Caso o resultado seja positivo, a pessoa será isolada. Uma pesquisa genética vai mostrar se a variante é a indiana ou não. A medida também será inserida em outras cidades.
Ao todo, serão distribuídos 2,4 milhões de testes rápidos no país. Voos vindos do Reino Unido, Índia, África do Sul e Irlanda do Norte seguem proibidos. Devido às novas cepas, passageiros que estiveram nestes países só podem entrar no Brasil após quarentena de 14 dias, teste e preenchimento de declaração de saúde.
Mais uma vez, Dino comentou a decisão do Ministério pelas redes.
Somos absolutamente a favor de testagem em massa. Em TODOS os aeroportos e portos do Brasil. Lembro que tais áreas são de competência da ANVISA, segundo entendimento do Governo Federal. De todo modo, estamos prontos a colaborar, como sempre
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) May 22, 2021
Luana Araújo
Neste sábado, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou requerimento de convocação da ex-secretária de enfrentamento à covid-19, Luana Araújo, que ficou pouco mais de uma semana no cargo antes de pedir exoneração. Alessandro quer entender os motivos que levaram a saída da ex-secretária.
Questionado sobre o motivo da saída do cargo, Marcelo Queiroga negou ter sofrido pressão do Planalto pela demissão da especialista, mas disse que não comentaria mais sobre o caso. Antes de assumir o cargo, Luana criticou o uso do chamado “kit covid”, ao que chamou de “neocurandeirismo”.
Os senadores votam na próxima quarta-feira (26) uma série de requerimentos para a CPI da Covid.
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