Jair Bolsonaro enviou uma carta ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pedindo antecipação na entrega de um lote de 2 milhões de vacinas contra a covid-19 produzidas por um laboratório indiano.
“Para possibilitar a imediata implementação do nosso Programa Nacional de Imunização, muito apreciaria poder contar com os bons ofícios de Vossa Excelência para antecipar o fornecimento ao Brasil, com a possível urgência e sem prejudicar o programa indiano de vacinação, de 2 milhões de doses do imunizante produzido pelo Serum Institute of India”, diz a carta.
O lote que vem da Índia é a principal aposta do governo federal para iniciar a imunização ainda em janeiro. A vacina é produzida pelo instituto indiano, mas foi desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.
O Ministério da Saúde soltou uma nota (confira íntegra abaixo) afirmando que a carta foi enviada “com o intuito de ampliar e agilizar a disponibilização de vacinas confiáveis e eficazes ao Brasil”. A pasta lembra ainda que a vacina deverá integrar de “forma imediata” a implementação do programa nacional de imunização.
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Mais cedo, a Fiocruz entregou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido emergencial para que as vacinas prontas, que serão importadas do Instituto Serum.
“Este é um momento histórico para a Fiocruz. A submissão desse pedido de autorização para uso emergencial da nossa vacina covid-19, desenvolvida em parceria com a unidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, é um passo importante para que possamos ter acessível, no Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma vacina eficaz e segura para o Sistema Único de Saúde”, disse a presidente a Fiocruz, Nísia Trindade Lima.
Nota do Ministério da Saúde
Com o intuito de ampliar e agilizar a disponibilização de vacinas confiáveis e eficazes ao Brasil, o presidente da República Jair Bolsonaro enviou nesta sexta-feira (8) uma carta ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, na qual solicitou urgência no fornecimento de 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca ao Brasil – sem qualquer risco de prejuízo ao programa indiano de vacinações.
O imunizante está sendo produzido no Serum Institute of India e deverá integrar de forma imediata a implementação do nosso Programa Nacional de Imunização.
No documento, Bolsonaro também agradece o país indiano pela liberação das exportações dos insumos farmacêuticos produzidos na Índia, de extrema relevância para o abastecimento do mercado brasileiro.
> Fiocruz pede autorização à Anvisa para uso emergencial da vacina de Oxford
Não adianta mais. Devemos ao DORIA que finalmente o general letárgico se dispôs a dar um primeiro passo.