O ministro da Saúde Eduardo Pazuello está na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a entrega de mais de 1 milhão de doses de vacinas contra a covid-19 produzidas pela fundação. As doses serão incorporadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Nesta quarta-feira (17) estão sendo disponibilizadas as primeiras 500 mil doses e até sexta-feira (19) outras 580 mil doses serão entregues. O médico Marcelo Queiroga anunciado como substituto de Pazuello no também esteve presente no evento.
Em discurso, Queiroga defendeu as ações coordenadas entre ministério e entes federativos para que ações sejam eficazes no combate à pandemia. Ele defendeu busca de soluções para a crise em saúde pública “através da ciência” e falou também que os médicos cardiologistas estão habituados a lidar com grandes números de óbitos. “O desafio de comandar o ministério da Saúde não se restringe a coordenar a pandemia de covid-19”, disse.
Ontem, o país registrou um novo recorde de óbitos diários, ultrapassando a marca de 2.800 mortes em 24 horas. O Brasil está em segundo lugar no ranking mundial por mortes pelo coronavírus. Desde o início da pandemia, o país contabilizou mais de 282 mil mortes.
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O ministro Pazuello também fez uma fala defendendo ações do governo até aqui no combate da pandemia e afirmou que devem ser entregues 3,8 milhões de doses até o final de março. Ele explicou ainda que essas entregas feitas pela Fiocruz marcam uma nova fase na entrega de doses produzidas no Brasil. Para ele, a produção da Fiocruz a partir de abril deve crescer até chegar a 1 milhão de doses diárias. Pazuello argumentou que o atraso de insumos da Índia e da China para permitir a produção dessas doses “nos fez sangrar”, levando à atual situação de aumento de óbitos pela doença no país. “Nós vamos controlar esta pandemia ainda no segundo semestre, essa é a nossa missão”, afirmou.
Sobre a transição para o novo ministro, Pazuello afirmou que será “apenas uma continuidade do trabalho”. “O doutor Marcelo Queiroga reza na mesma cartilha que nós, só tem um pequeno detalhe, eu vou entregar para ele um ministério estruturado, organizado, funcionando e com tudo pronto. Ele como médico cardiologista com todo o seu conhecimento técnico vai poder navegar com essa ferramenta em prol da saúde do Brasil”.
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