O Twitter divulgou as medidas que adotará durante as eleições deste ano para evitar que as chamadas “fake news” e mensagens de ódio se espalhem por meio da plataforma. O comunicado da empresa diz que, em seu objetivo de “promover um ambiente cada vez mais saudável na plataforma”, vai verificar as contas de candidatos e partidos para impedir que perfis falsos espalhem informações enganosas que possam confundir os eleitores.
Segundo levantamento do próprio Twitter, 70% dos seus usuários usam a plataforma para se informar sobre política nestas eleições. Dentro deste universo, quase metade (47%) afirmou que usa o Twitter frequentemente com esse propósito e 22%, de vez em quando.
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Além da verificação dos perfis oficiais, o Twitter vai combater as contas automatizadas “mal-intencionadas e/ou que disseminam spam”. Os perfis falsos controlados por robôs (ou bots, como são chamados) são apontados como ferramentas para espalhar “fake news”.
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A assessoria de imprensa do Twitter afirmou ainda que aprimorou o processo de abertura de contas na plataforma e realizou auditoria em contas já existentes, além de detecção de “comportamento mal-intencionado”.
Em setembro de 2017, o Twitter recebeu cerca de 2,5 milhões de contestações de contas de usuários, número que saltou para 10 milhões em maio deste ano. Já a média de denúncias de spam caiu neste ano, passando de 25 mil por dia em março para 17 mil por dia em maio.
Outra medida adotada pela empresa foi proibir anúncios eleitorais. Este é o primeiro ano em que tipo de propaganda é liberada e prevista em lei. Segundo o Twitter já havia anunciado em maio, a decisão foi tomada porque a plataforma não tem os meios tecnológicos para atender às exigências do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A resolução da Corte eleitoral estabelece que os anúncios só podem ser veiculados por candidatos ou partidos e que devem trazer a identificação de seus patrocinadores, bem como o CPF (no caso do concorrente) ou CNPJ (no caso da legenda).
Além das medidas anunciadas, o Twitter também vai transmitir debates e sabatinas, organizando sessões de perguntas e respostas com os candidatos à Presidência da República e aos governos de São Paulo e Rio de Janeiro. A companhia anunciou que firmou parceria com alguns veículos de mídia; como Band, RedeTV, Estadão, Rádio Jovem Pan, Revista IstoÉ e Catraca Livre para fazer transmissão de debates.
Com informações da Agência Brasil
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