A marca italiana Gucci enfrenta uma forte reação negativa após lançar um casaco que remete ao blackface, prática racista que consiste em maquiar pessoas brancas com traços exagerados para remeter, de forma pejorativa, a pessoas negras. O erro da Gucci custou o apoio de celebridades que até então eram notórias entusiastas da grife. Na semana passada, o rapper 50 Cent publicou um vídeo nas redes sociais em que queima uma camiseta da marca. O rapper Soulja Boy, que havia tatuado o símbolo da Gucci na testa, declarou que estava frequentando sessões para remover a tatuagem.
Após anunciar que retiraria a peça de circulação, a Gucci lançou um segundo posicionamento, divulgando um plano de ação para aumentar o respeito à diversidade na empresa. “Aceitamos toda a responsabilidade pelo incidente, que expôs falhas em nossa estratégia para incorporar diversidade na nossa organização”, afirmou o CEO da Gucci, Marco Bizzarri, em comunicado nas redes sociais. Entre as medidas, estão a criação do cargo de diretor global de diversidade e inclusão e um programa multicultural de bolsa de estudos. A marca se posicionou corretamente ao reconhecer o próprio erro e anunciar ações efetivas para evitar que a situação se repita. Escolher as redes sociais para se comunicar diretamente com o público também foi uma estratégia adequada, pois era o espaço onde a discussão sobre o assunto estava sendo conduzida. O caso serve de alerta para a importância de que a diversidade não se limite a um mero discurso reproduzido pelas empresas. É preciso que os valores estejam traduzidos nas contratações, nas operações do cotidiano e nas ações promovidas pelas marcas. >> Leia mais
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LinkedIn vai transmitir vídeos
Lançada em versão beta para um grupo limitado de usuários nos Estados Unidos, a plataforma LinkedIn Live poderá ser utilizada para cobertura de eventos, anúncios de produtos, sessões de perguntas e respostas e apresentações de relatórios financeiros.
Atualmente, a ferramenta funciona apenas por convite, mas o LinkedIn já anunciou que irá abrir uma página para que usuários e instituições interessados possam se inscrever para utilizar a plataforma. O lançamento da ferramenta pelo LinkedIn, rede social conhecida por uma abordagem mais conservadora na adoção de novos recursos, demonstra o fortalecimento do vídeo como formato de mídia digital. >> Leia mais
Spotify aposta em podcasts
A maior rede social de música do mundo desponta também como a segunda maior plataforma de podcast. A aposta neste formato ganhou novas dimensões com a aquisição de duas grandes produtoras podcasters, Gimlet Media e Anchor.
Este formato de conteúdo está cada vez popular e pode ser mais uma excelente ferramenta para estratégias de comunicação. Os usuários da “podosfera” passam o dobro do tempo na plataforma e são fiéis aos produtores que seguem. Por isso, o podcast pode ser um canal para atingir públicos segmentados. >> Leia mais