Depois da derrota dos candidatos do presidente Jair Bolsonaro nas eleições municipais, o assessor especial para assuntos internacionais do governo, Filipe Martins, afirmou em seu Twitter que a “esquerda ressuscitou”. Ele defendeu uma autocrítica da ala ideológica conservadora.
“Não se pode mais desprezar a política real, prática, do dia-a-dia, que ocorre nos bairros, nos jornais locais e nas câmaras legislativas de cada município”, defendeu.
Para ele, é necessário “estratégia”, “base” e “construção” para vencer as eleições municipais. Segundo Filipe, no pleito municipal, os eleitores votam em “pessoas reais, de carne e osso, envolvidas de alguma forma nos problemas reais das comunidades locais”.
De acordo com a publicação, o que explica a vitória da ala conservadora em 2018 é a conjuntura favorável que era construída desde 2013 e “o melhor candidato”, se referindo a Jair Bolsonaro.
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10. Com uma abstenção elevada, a constância da mobilização esquerdista falou mais alto e a esquerda ressuscitou; e a motivação permanente ($$$) dos partidos fisiológicos se impôs mais uma vez e permitiu que eles voltassem a crescer. Ou enfrentamos isso, ou seguiremos perdendo.
— Filipe G. Martins (@filgmartin) November 16, 2020
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penas dois dos seis candidatos a prefeito que o presidente declarou apoio explícito foram ao segundo turno: Marcelo Crivella (Republicanos), no Rio de Janeiro, e Capitão Wagner (Pros), em Fortaleza. Nenhum ganhou no primeiro turno.
Além dos candidatos a prefeito de capitais, o chefe do Executivo também fez campanha por diversos candidatos a vereador. Entre eles, seu ‘filho 02’, Carlos Bolsonaro (Republicanos), que foi eleito com 35 mil votos a menos que em 2016.
Candidata de Bolsonaro, ‘Wal do Açaí’, acusada de ter atuado como funcionária fantasma quando ele era deputado federal, conseguiu apenas 266 votos em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A primeira esposa do presidente, Rogéria Bolsonaro, recebeu 2.034 votos e não se elegeu.