A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou o pedido de revisão extraordinária de quatro concessões de aeroportos brasileiros, permitindo que as concessionárias possam receber valores extras para compensar eventuais prejuízos causados pela pandemia de covid-19. O valor total ultrapassa R$ 1,2 bilhão. As decisões foram publicadas nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial da União.
As recomposições serão destinadas a quatro aeroportos: a GRU Airports, que gerencia o aeroporto internacional de São Paulo-Guarulhos, receberá a maior parte do valor: R$ 855 milhões, “com o objetivo de recompor seu equilíbrio econômico-financeiro”, de acordo com a Anac. O aeroporto é o maior do Brasil em número de passageiros e recebe voos de quatro continentes, além de contar com um terminal de cargas.
Leia a íntegra da decisão sobre o Aeroporto de Guarulhos
O Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, sob responsabilidade da argentina Inframerica, receberá uma recomposição de quase R$ 185 milhões. O terminal é o principal da capital federal e recebe voos regulares de todas as capitais do Brasil, além de voos para EUA, Panamá, Argentina e Portugal.
Leia a íntegra da decisão sobre o Aeroporto de Brasília
O terceiro maior valor é destinado ao aeroporto de Salvador, sob concessão para a empresa francesa Vinci. O valor destinado pela Anac à recomposição do contrato é de R$ 114 milhões.
Leia a íntegra da decisão sobre o Aeroporto de Salvador
O aeroporto de Belo Horizonte/Confins, localizado na região metropolitana da capital mineira, receberá um novo aporte de R$ 111 milhões. O terminal é um hub da Azul e atende voos para o Brasil, Argentina e Portugal. Sua concessão é da BH Airports.
Leia a íntegra da decisão sobre o Aeroporto de Belo Horizonte
As decisões, no entanto, devem ser avalizadas pelo Ministério da Infraestrutura.
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