O piloto Ayrton Senna poderá ser considerado oficialmente herói da Pátria. Um projeto de lei que propõe a inclusão do nome do tricampeão mundial de Fórmula 1 no livro de aço que reúne personalidades que tiveram papel importante na história do Brasil foi aprovado nesta terça-feira (2) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A proposta depende agora de confirmação do Plenário do Senado.
Ser incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é receber um reconhecimento formal do Estado brasileiro de grandes feitos para o país. A obra, que inclui entre heróis e heroínas nomes como Getúlio Vargas, Dom Pedro I, Tiradentes, Santos Dumont, Zumbi e Anita Garibaldi, está depositada no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.
O projeto foi apresentado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O relatório favorável é de autoria do senador Zequinha Marinho (PSC-PA), que destaca o trabalho filantrópico de Senna e suas demonstrações de amor ao país.
“O maior legado que nos deixa é o de seu exemplo admirável e inspirador, hasteado em uma enorme força de vontade e em um forte sentimento de amor a seu país”, disse.
O presidente da CE, senador Flávio Arns (Rede-PR), afirmou que a inclusão de Senna entre os heróis e heroínas da pátria é uma justa homenagem.
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Nascido no dia 21 de março de 1960, em São Paulo, Ayrton Senna da Silva morreu aos 34 anos, no dia 1º de maio de 1994, quando seu carro colidiu contra uma mureta de proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, Itália.