O deputado Professor Israel Batista (PV-DF), secretário-geral da Frente Parlamentar Mista da Educação, avalia que qualquer um dos cotados que assuma o Ministério da Educação, que não venha da ala olavista do governo, representará um avanço em relação à gestão de Abraham Weintraub.
Para o parlamentar, a guerra cultural patrocinada pelos apoiadores do presidente ligados a Olavo de Carvalho, que foi adotada pela gestão de Weintraub, é paralisante para a educação.
“O Ministério não tem entrega de serviço: no meio da pandemia, com escolas fechadas, o ministro Weintraub mandou avisar que tiraria o busto do Paulo Freire do Ministério. Como é que você prospera num ambiente árido como este? Eles criavam moinhos de vento e desembainhavam a espada”, afirmou.
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Segundo o deputado, essa avaliação de que a gestão da ala ideológica à frente do MEC foi danosa para o Ministério é um ponto comum entre parlamentares da Frente da Educação, que reúne deputados e senadores de diversas matizes políticas.
Weintraub, diz o deputado, imprimiu ao Ministério algumas características de sua personalidade, o que deixou a pasta “confusa e conflitante”. Segundo Israel, a gestão foi marcada por disputas e desentendimentos entre secretarias internas, o que despertou no corpo técnico o desejo que o trabalho volte a uma normalidade.
Israel Batista fez uma análise dos nomes que estão na disputa pelo comando do Ministério. Segundo ele, Renato Feder, cuja nomeação chegou a ser dada como certa na manhã sexta-feira (3), agora enfrenta dificuldades que vêm da oposição das bases ideológica e evangélica do governo e de uma postura de caça às bruxas do Planalto, que costuma ser intolerante com que não estiver completamente alinhado com o presidente. Nesse ponto, o temor é que a relação de Feder com João Doria possa dar força ao governador de São Paulo, adversário da família Bolsonaro.
O deputado relata que entre reitores e acadêmicos, o nome de Antonio Paulo Vogel de Medeiros é bem visto. Vogel é servidor de carreira da União e atualmente é o comandante interino da pasta, cargo que assumiu após ser o secretário-executivo do Ministério durante a gestão de Weintraub.
Outro nome que disputa o cargo é Anderson Correa, atual reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O principal ativo de Correa na disputa é o apoio de segmentos evangélicos que compõem a base de Jair Bolsonaro.
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CABE A VOCÊS BARRAREM OS DESMANDOS EVANGELICOS E OLAVISTAS, PARA ISSO FORAM ELEITOS E RECEBEM, NÃO É FAVOR NEM APENAS CIDADANIA!!
Mas e aí, em mais de 15 anos de PT, fora mais outros de PSDB ajudaram em quê a educação? O ranking PISA é mentiroso, não é? O curso superior também decaiu apesar do alto investimento, resumindo, Brasil produz muitos artigos, mas sem força de impacto algum.
Vamos botar alunos do guru de astrologia pra cuidar do setor então? Francamente , deveria ter vergonha,