O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (12), que não há previsão de data para realização da próxima sessão do Congresso. Os vetos presidenciais ao projeto de lei que cria as modalidades de crime de abuso de autoridade estão na pauta. Alcolumbre disse que não quer atrasar o andamento da reforma da Previdência.
> Confira a íntegra da lei que pune abusos de autoridade
“Está sem perspectiva, eu vou me reunir com os líderes da Câmara para compatibilizar a sessão do Congresso porque eu não quero perder prazo das coisas. A sessão do Congresso acaba atrapalhando em uma semana praticamente, então eu posso perder o prazo da tramitação da reforma [da Previdência] aqui [no Senado], assim como outras matérias importante, assim, não quero atrapalhar, por isso estamos sem previsão”, explicou Davi Alcolumbre, que também é presidente do Congresso.
Ele adiantou que deve se reunir com os deputados ainda nesta semana e ainda negou que o veto à gratuidade das bagagens em passagens aéreas esteja impedindo a marcação da sessão. “Não tem nada a ver com o veto das bagagens, tem a ver com a gente colocar uma pauta que possa não atrapalhar as outras pautas importantes”, completou.
Leia também
O presidente do Senado ainda afirmou que o relator da reforma, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), deve retirar do texto duas emendas feitas por ele, mas que geraram dúvidas sobre a necessidade de retornar a proposta para a Câmara. Isso porque alguns parlamentares acreditam que as mudanças alteram o mérito da reforma, e não apenas a redação do texto. “Pelo que o Tasso e a senadora Simone [Tebet] me informaram ontem, eles vão tirar e colocar na pec [proposta de emenda à Constituição] paralela, para proteção, eu acho razoável”, disse Davi Alcolumbre.
>Governadores preveem dificuldade, mas acreditam em Previdência para estados
Publicidade>Reforma da Previdência para estados e municípios ainda divide Câmara