O governo ainda não oficializou a proposta, mas o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, publicou em sua conta no Twitter que o Executivo deve propor a prorrogação do auxílio emergencial por três meses, em valores escalonados.
“O governo vai pagar três parcelas adicionais (de R$ 500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004”, publicou.
Minutos depois, no entanto, o ministro apagou o tuíte. Procurada pelo Congresso em Foco, a assessoria dele informou que houve erro na publicação e que o assunto não está definido e é objeto de discussão entre o ministro Paulo Guedes (Economia) e o Congresso.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve discutir nesta quinta-feira (25) com líderes partidários e representantes do governo a formatação de uma proposta de prorrogação do auxílio. Segundo um interlocutor próximo a Maia e ao Palácio do Planalto, o Congresso deve propor o pagamento do benefício de R$ 600 por mais dois meses.
Em entrevista coletiva anteontem, Maia defendeu diálogo entre Executivo e Legislativo para se chegar a um valor. Segundo ele, os custos da prorrogação do benefício não quebrará o país. “Deixo clara a minha posição, sinto a importância de renovar por pelo menos dois meses”, afirmou.
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O governo se comprometeu a pagar três parcelas de R$ 600. A terceira já está sendo paga. Paulo Guedes defende valor menor, cerca de R$ 300.
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