O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu para 66,7 pontos em junho deste ano. O número é o menor desde o início da realização da pesquisa, em março de 2011.
O cenário é diferente do que aponta levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Comércio (Icom) da FGV cresceu 17 pontos em junho, passando de 67,4 para 84,4 pontos. O resultado, no entanto, reflete apenas uma melhora em relação a abril, considerado o pior mês da crise, segundo a FGV.
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Os percentuais de queda do indicador da CNC também foram os maiores observados na série histórica: -28,6% em relação a maio e -43,7% no comparativo com junho de 2019.
A queda na confiança dos empresários é influenciada pelos impactos econômicos da pandemia do coronavírus. A queda acumulada dos dois últimos meses é de 54 pontos, levando ao recorde o pessimismo entre os tomadores de decisão do varejo.
O índice que avalia as intenções de investimento também acentuou a queda: -18,6% (mensal) e -30% (anual). Com 71,5 pontos, o item chegou ao menor patamar desde junho de 2017, reforçando que os empresários devem reduzir os investimentos nos negócios, em razão da crise.
Nesse cenário, a intenção de contratação de funcionários alcançou o menor índice da série histórica: 67,5 pontos, com recuos nas bases comparativas mensal (-24,5%) e anual (-44,6%).
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