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[fotografo] Marcello Casal Jr./ Agência Brasil [/fotografo]

O futuro do serviço público

10.12.2018 11:48 5

5 respostas para “O futuro do serviço público”

  1. Edison Sampaio disse:

    O problema é bem grave. Terá o Bolsonaro coragem, disposição para diminuir o tamanho da máquina pública, que é ineficiente por sua gordura e pelo excesso burocrático? Não creio. O que creio é que procurará fazer a “reforma” previdenciária a partir da massa miúda, não mexendo jamais na elite do funcionalismo, os quais se aposentam muito cedo, com vencimentos integrais e com o privilégio da paridade, quando a norma permite que os aposentados recebam o mesmo que os da ativa. Para minimizar esse problema, pelo menos, seria preciso que se se instituísse APENAS UM fundo previdenciário, um único regime de aposentadoria, de modo que quem desejasse aposentar-se com vencimento superior ao teto estabelecido teria que contribuir para algum fundo de previdência privada. Bolsonaro teria coragem e disposição para isso? Nunca! Ele mesmo é um privilegiado. Aposentar-se-á muito bem na Câmara Federal, embora tenha sido deputado por 27 anos, assim como aposentou-se muito bem como Capitão do Exército, embora tenha serviço por apenas 17 anos. Ou seja, ele é do “sistema” e não lutará contra os absurdos. Os miúdos é que se lasquem! Mas Deus permita que ele promova uma mudança justa, acabando com as aposentadorias privilegiadas do funcionalismo público, especialmente o alto funcionalismo, porque todos somos brasileiros e temos os mesmos anseios e necessidades. Não votei nele, mas já que foi eleito, torço pelos brasileiros.

  2. Heddy Zeno disse:

    O autor escreveu um texto bem CONSTRUÍDO, arquitetado em verdades inquestionáveis no “inchaço” da máquina pública. Afinal de contas, além de ser ESCRITOR é também “ARQUITETO”.

    Porém, como “bom” EMPRESÁRIO, esqueceu, inicialmente de revelar que a maioria dos “empreendedores” brasileiros” vivem de “recursos públicos” (BNDES, isenção fiscal, desoneração, perdão de dívidas…) e aplicam muito pouco na PRODUÇÃO e consequentemente na GERAÇÃO DE EMPREGOS. As questões de impostos altos e folha salarial são repassadas para o preço final do produto, pago pelo consumidor.

    A maior parte do dinheiro empresarial é aplicado na especulação financeira, mesmo quando o dinheiro é público. Basta dizer que brasileiros, a maioria empresários, tem no exterior, valores declarados ao Banco Central e Receita Federal, cerca de 500 BILHÕES DE DÓLARES. Além de dívidas com o BNDES, Receita Federal, Previdência Social… Só esta última também em torno de MEIO TRILHÃO DE REAIS.

    Estima-se também um remessa ilegal de lucros para paraísos fiscais em UM TRILHÃO DE DÓLARES, entre tantas outras transações, cujo dinheiro também não é aplicado no SETOR PRODUTIVO.

    Enfim, mesmo falando a verdade, o autor omite outros graves problemas que não estão somente no SERVIÇO PÚBLICO. Mesmo se ficarmos nessa abordagem restrita, não foram reveladas que existem diversos serviços públicos com insuficiência de número de servidores públicos, como saúde (SUS), Previdência Social (INSS), Segurança ( Polícias Federal, Militar e Civil), Educação, entre outras.

    Seria também oportuno diferenciar quem realmente ganha altos salários e privilégios, como algumas carreiras típicas de Estado do Executivo, mas principalmente servidores do Legislativo e do JUDICIÁRIO. Para que já esteve ou está nos TRÊS LADOS: servidor público, profissional liberal e empresário, poderia dar uma melhor contribuição para os trabalhadores da inciativa privada, pobres mortais, reféns do desemprego, reforma trabalhista, terceirização ampla, reforma da previdência (regime de capitalização), fim do Ministério do Trabalho…

    Enfim, continuarão os privilégios dos servidores públicos já elitizados e dos grandes empresários, os eternos privilegiados de todos os tempos. Ressalve-se aqui, que a realidade dos micros, pequenos e médios empresários é bem diferente do grande empresariado. Realmente, fica mais difícil ser um pequeno ou médio empresário. Mas não foi a eles que o futuro presidente se referiu por diversas vezes.

  3. Teresinha Winter disse:

    Nada de cobrar dos “inadimplentes” em INSS, FGTS e demais impostos, né??? É só cortar na base da pirâmide.

    • Heddy Zeno disse:

      O autor escreveu um texto bem CONSTRUÍDO, arquitetado em verdades inquestionáveis no “inchaço” da máquina pública, afinal de contas, além de ser ESCRITOR é também ARQUITETO.

      Porém, como “bom” EMPRESÁRIO, esqueceu, inicialmente de revelar que a maioria dos “empreendedores” brasileiros” vivem de “recursos públicos” (BNDES, isenção fiscal, desoneração…) e aplicam muito pouco na PRODUÇÃO e consequentemente na GERAÇÃO DE EMPREGOS. As questões de impostos altos e folha salarial são repassadas para o preço final do produto, pago pelo consumidor.

      A maior parte do dinheiro empresarial é aplicado na especulação financeira, mesmo quando o dinheiro é público. Basta dizer que brasileiros, a maioria empresários, tem no exterior, valores declarados ao Banco Central e Receita Federal, cerca de 500 BILHÕES DE DÓLARES. Além de dívidas com o BNDES, Receita Federal, Previdência Social… Só esta última também em torno de MEIO TRILHÃO DE REAIS.

      Estima-se também um remessa ilegal de lucros para paraísos fiscais em UM TRILHÃO DE DÓLARES, entre tantas outras transações, cujo dinheiro também não é aplicado no SETOR PRODUTIVO.

      Enfim, mesmo falando a verdade, o autor omite outros graves problemas que não estão somente no SERVIÇO PÚBLICO. Mesmo se ficarmos nessa abordagem restrita, não foram reveladas que existem diversos serviços públicos com insuficiência de número de servidores públicos, como saúde (SUS), Previdência Social (INSS), Segurança ( Polícias Federal, Militar e Civil), Educação, entre outras.

      Seria também oportuno diferenciar quem realmente ganha altos salários e privilégios, como algumas carreiras típicas de Estado do Executivo, mas principalmente servidores do Legislativo e do JUDICIÁRIO. Para que já esteve ou está nos TRÊS LADOS: servidor público, profissional liberal e empresário, poderia dar uma melhor contribuição para os trabalhadores da inciativa privada, pobres mortais, reféns do desemprego, reforma trabalhista, terceirização ampla, reforma da previdência (regime de capitalização), fim do Ministério do Trabalho…

      Enfim, continuarão os privilégios dos servidores públicos já elitizados e dos grandes empresários, os eternos privilegiados de todos os tempos. Ressalve-se aqui, que a realidade dos micros, pequenos e médios empresários é bem diferente do grande empresariado. Realmente, fica mais difícil ser um pequeno ou médio empresário. Mas não foi a eles que o futuro presidente se referiu por diversas vezes.

      • Teresinha Winter disse:

        O que se vê são micro e pequenos empresários defendendo todos os privilégios dos grandes empresários, como se se aplicasse a eles também esses mesmos privilégios. Pobres coitados. Defendendo livre mercado, quando são os únicos que pagam seus impostos e demais despesas da empresa. Mas reclamam de pagar os “privilégios” da CLT aos seus empregados, esquecendo que a economia se baseia nisso, todos ganharem dinheiro pra poder gastar. Quem não ganha o suficiente pra gastar, não compra e os estabelecimentos pequenos são os primeiros a fechar por falta de clientes. Conheço vários. Não conhecem a roda da economia e repetem toda a ladainha como esse “articulista”. Esses são os ditos “liberais”. Não sei qual a liberdade que defendem, mas só pode ser a liberdade dos poucos privilegiados. A grande maioria não entra nessa.

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