O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve alta de 4,10% em maio, depois de ter subido 1,51% em abril, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice acumula alta de 14,39% no ano e de 37,04% em 12 meses (a maior registrada nos últimos 26 anos, superando o recorde de junho de 1995). Já a variação mensal é a maior desde novembro de 2002.
Assinantes do Congresso em Foco Insider receberam antes as informações desta matéria. Cadastre-se agora e faça uma degustação gratuita por 30 dias!
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem maior peso no IGP-M, subiu 5,23% em maio, ante 1,84% em abril. “Os preços de commodities importantes voltaram a pressionar a inflação ao produtor. Em maio, o IPA avançou 5,23%, sob forte influência dos aumentos registrados para minério de ferro (de -1,23% para 20,64%), cana-de-açúcar (de 3,43% para 18,65%) e milho (de 8,70% para 10,48%). Essas três commodities responderam por 62,9% do resultado do IPA, cuja taxa foi de 5,23%”, explicar o coordenador dos Índices de Preços, André Braz.
O IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel” por ser usado como parâmetro para o reajuste da maioria dos contratos de locação. Oscilações do dólar, cotações internacionais de produtos primários e matérias-primas estão entre os fatores que incidem sobre o IGP-M.
Após série de quedas, mercado volta a aumentar previsão de crescimento do PIB em 2021