O ministro das Comunicações, Fábio Faria, saiu em defesa neste sábado (20) da decisão do presidente Jair Bolsonaro de intervir no comando da Petrobras. A substituição do atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco, pelo general Joaquim Silva e Luna foi anunciada na noite desta sexta (19).
No Twitter, Faria afirmou que o governo é “100% liberal na economia”, acredita no livre mercado e “jamais irá intervir em preços”. Segundo o ministro, a troca foi um fato isolado motivada pela “total falta de afinidade” entre Bolsonaro e Castello Branco.
Veja a publicação:
O governo @jairbolsonaro é 100% liberal na economia como já demonstrou desde 1 de janeiro de 2019.
O governo jamais irá intervir em preços e acredita no livre mercado.
O que existia era uma total falta de afinidade entre o PR e o Castello e a troca foi um fato isolado.PublicidadeLeia também
Publicidade— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria5555) February 20, 2021
Na sequência, Faria subiu o tom e afirmou: “É impressionante a vontade de tocar fogo no parquinho!
Só temos pauta positiva sendo votada e só querem um fato isolado para criar uma cortina de fumaça e apagar tudo de bom q está sendo construído. A notícia ruim para a turma do qto pior melhor é q não vamos desistir do Brasil!”.
A indicação do general para o comando da estatal foi anunciada por Bolsonaro em seu perfil no Facebook por meio de uma nota do Ministério de Minas e Energia, sem explicações sobre o motivo da troca.
Na noite anterior, em sua live semanal, Bolsonaro já tinha ameaçado intervir na estatal e anunciou mudanças na cobrança de impostos federais sobre combustíveis.
A escolha do general ainda precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras. O mandato de Castello Branco, assim como da atual diretoria da companhia, é de dois anos e termina em 21 de março.
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