O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes completa mil dias nesta terça-feira (8). Desde 14 de março de 2018 não há respostas sobre qual a motivação e o mandante do crime.
Nos últimos dois anos a polícia prendeu dois suspeitos: o policial reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz.
Nesta terça-feira (8) o Psol, movimentos sociais, coletivos, celebridades, organizações não-governamentais, partidos e ativistas se organizaram em ações nas ruas e nas redes para lembrar o fato. Usando a hashtag #1000DiasSemMarielle pediram justiça na resolução do caso e o fim da violência política no Brasil.
Em plenário, a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) fez um pronunciamento exigindo respostas para o caso.”São mil dias sem a companheira Marielle Franco e sem o Anderson Gomes. São mil dias sem justiça em nosso país. São mil dias de impunidade sem que Estado brasileiro responda quem mandou matar a nossa companheira, amiga, vereadora, mulher negra, combativa, generosa, dona de um sorriso do tamanho do mundo”, disse. “Foi um assassinato brutal”, completou.
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Veja outras reações:
Mil dias desde q Marielle e Anderson foram assassinados. São mil dias sem Justiça. Vamos compartilhar esse vídeo para q as autoridades saibam q o mundo exige uma resposta: QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?#1000DiasSemMarielle#QuemMandouMatarMarielle#JustiçaParaMarielleEAnderson pic.twitter.com/jGo8wQzj4U
Publicidade— Monica Benicio (@monica_benicio) December 8, 2020
Uma madrugada inteira ouvindo minha mãe chorar. O que estamos vivendo desde 14M eu não desejo a ninguém. Eu queria mesmo era ter o dom de sanar a dor da minha mãe, curar meu pai, sempre proteger a Luy, e voltar no tempo. Por aqui há muita saudade e dor, mas é preciso seguir❤️
— Anielle Franco (@aniellefranco) December 8, 2020
— Monica Benicio (@monica_benicio) December 8, 2020
Quem tirou a vida de Marielle Franco? Exigir Justiça por Marielle e Anderson Gomes é garantir que novos crimes políticos não aconteçam, combater a impunidade é salvar novas vidas, principalmente da negritude! Não queremos mais 1000 dias sem respostas. #1000DiasSemMarielle pic.twitter.com/RlwULVnXE5
— Fernanda Melchionna (@fernandapsol) December 8, 2020
O crime político que chocou o Brasil e o mundo segue sem solução depois de 1000 dias. Quem foi o mandante da morte de Marielle Franco? Exigimos justiça!#1000DiasSemRespostas #1000DiasSemMarielle pic.twitter.com/tgb1fWM3oh
— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) December 8, 2020
Mil dias sem resposta. Mil dias sem justiça. Mil dias sem Marielle. Tentaram calar, mas somos sementes. #1000DiasSemRespostas #1000DiasSemMarielle @redeemancipa pic.twitter.com/HrEzeQd4w1
— Luana Alves (@luanapsol) December 8, 2020
A execução de Marielle é o atestado de óbito do Rio, uma cidade submetida à tirania do crime organizado e seus cúmplices na política. O Rio precisa ser refundado. E essa refundação passa por sabermos quem mandou matar Marielle.#1000DiasSemMarielle #1000DiasSemRespostas
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 8, 2020
Hoje, mil dias sem Marielle, pendure lenços amarelos na sua janela! Não podemos aglomerar, mas vamos mostrar nossa força e cobrar justiça. #1000DiasSemRespostas
— PSOL na Câmara (@psolnacamara) December 8, 2020
Mil dias sem Marielle e Anderson! Mil dias sem respostas! Quem mandou matar Marielle? #1000DiasSemMarielle #AmanhecerPorMarielle #MariellePresente#EquipeDeComunicaçãoGlauber pic.twitter.com/vdHi3f0eAB
— Glauber Braga (@Glauber_Braga) December 8, 2020
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Quase 33 meses.
Exatamente #1000DiasSemMarielle e #1000DiasSemAndersonSeguimos exigindo justiça. Levando o legado de Marielle adiante. ✊
— PSOL 50 (@psol50) December 8, 2020
Junto com Marielle, tentaram calar as vozes de milhares de mulheres, de negros, de favelados. Não calarão. Seguiremos lutando e perguntando: Quem mandou matar Marielle e por que? #1000DiasSemJustiça
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) December 8, 2020
Amanhecer e florescer por Marielle e Anderson.#1000DiasSemMarielle#1000DiasSemRespostas#QuemMandouMatarMarielle#MariellePresente pic.twitter.com/vowGBI8MvM
— Instituto Lula (@inst_lula) December 8, 2020
Com Marielle e @flaviaol, após um debate pesado sobre segurança pública no RJ. Neste dia, Marielle foi mais uma vez gigante! Muitas lembranças e saudades de Marielle. Seguimos firmes na luta e cobrando justiça! #1000DiasSemMarielle#1000DiasSemRespostas pic.twitter.com/xGA4brVgvY
— Alessandro Molon 🇧🇷 (@alessandromolon) December 8, 2020
Marielle Franco foi a segunda mulher mais votada no município do Rio de Janeiro em 2016, com mais de 45 mil votos. Nascida em 1979, era uma mulher negra e lésbica, criada na favela da Maré, no Rio de Janeiro. Uma das suas principais pautas era a crítica à intervenção federal e militar na capital fluminense, tendo denunciado diferentes casos de abuso de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades locais.
Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois – Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.