Lista dos candidatos de Alagoas que se enquadram em pelo menos uma das situações abaixo:
– Tiveram as candidaturas indeferidas com base na Lei da Ficha Limpa;
– São réus em ações penais;
– Foram denunciados como integrantes do esquema dos sanguessugas;
– Tiveram pedido de cassação recomendado pelo relator no Conselho de Ética;
– Foram presos em ações das polícias Civil e Federal:
1- Alberto José Mendonça Cavalcante (Sextafeira – PSB) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
2- Antonio Albuquerque (PTdoB) – candidato a deputado estadual – preso em 2008 na Operação Ressurgere. Responde por crime de pistolagem e formação de quadrilha. Foi preso juntamente com o deputado Cícero Ferro e outros aliados. O parlamentar teria participação no assassinato do policial militar José Gonçalves da Silva Filho, em 1996. Foi solto por habeas corpus. Em depoimento à Justiça, um ex-tenente-coronel da Polícia Militar ratificou as acusações
3- Cícero Ferro (PMN) – candidato a deputado federal – preso em 2009 na Operação Taturana, acusado de envolvimento no esquema de desvio de verbas da folha de pagamento na Assembleia Legislativa, descoberto pela Polícia Federal na Operação Taturana. O processo tramita em segredo de justiça, onde o parlamentar está identificado como C. P. F. Por conta deste processo, Ferro chegou a ser afastado da Assembleia, mas retornou ao mandato por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Também é acusado de ser o autor intelectual do assassinato do vereador Fernando Aldo.
4- Fernando Collor (PTB-AL) – candidato a governador – réu nas Ações Penais 465 (corrupção passiva, peculato, tráfico de influência, corrupção ativa e falsidade ideológica. Data de autuação: 09/10/2007) e 451 (crime contra a ordem tributária/ apropriação indébita previdenciária. Data de autuação: 27/08/2007)
5- Franklin dos Santos Filho (PSDC)– candidato a deputado federal – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
6- Gilberto Gonçalves (PRTB) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa. Preso em 2010 na operação Taturana, acusado de integrar um esquema de desvio de recursos do Legislativo que consistia em alterar a folha de servidores da Assembléia Legislativa do Estado para desviar recursos oriundos do duodécimo daquele poder. Conforme informações da Polícia Federal, os deputados, assessores e outros políticos teriam desviado cerca de R$ 200 milhões. Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 80 mandados de busca e apreensão
7- João Beltrão (PRTB) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa. Preso em 2008 na Operação Ressurgere, acusado de ser o mandante do assassinato do cabo Gonçalves, da Polícia Militar, assassinado em Maceió a tiros em 1996; em abril deste ano, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual, acusado de matar o bancário Dimas Holanda, em 1997. Sete pistoleiros usaram o carro do deputado para executar a vítima.
8 – João Caldas (PSDB) – candidato a deputado federal – Foi um dos deputados denunciados pela CPI dos Sanguessugas. Responde ao processo 3107-05.2010.4.01.3600 pelos crimes de quadrilha ou bando, corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.
“O empresário Luiz Antônio Vedoin afirma ter pagado R$ 116 mil a João Caldas em troca da execução de emendas. O pai dele, Darci Vedoin, afirma ter entregado R$ 50 mil ao deputado em cheques administrativos. O restante do dinheiro foi transferido para contas bancárias de Caldas e seus assessores, segundo a denúncia. Vedoin diz que o parlamentar se reunia com prefeitos em Maceió para acertar os detalhes das licitações a serem fraudadas. Em defesa entregue à Câmara, Caldas negou o encontro com prefeitos e o recebimento de suborno. O ex-deputado diz que a transferência de R$ 6 mil para sua conta foi feita sem seu consentimento. Caldas afirma que nunca cedeu seus dados bancários aos Vedoin ou a pessoas ligadas a eles. O ex-parlamentar disse que, assim que descobriu o depósito, determinou a devolução do dinheiro, fato, segundo ele, confirmado em depoimento de Darci à Justiça.
O candidato João Caldas não quis conversar com o Congresso em Foco sobre o assunto. “Eu não conheço essa história de máfia, não. Quem sabe isso é a Justiça.” A reportagem questionou se ele queria acrescentar informações para sua defesa. “Essa é uma preocupação sua”, afirmou Caldas, antes de desligar o telefone abruptamente, na tarde de quarta-feira (22).”
9 – Joaquim Brito (PT)– candidato a vice-governador – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
10 – Neno da Laje (PRTB) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
11 – Renan Calheiros (PMDB) – candidato a senador. Teve o pedido de cassação recomendado pelo Conselho de Ética duas vezes em 2007, quando renunciou à Presidência do Senado em meio a uma série de denúncias. Em setembro daquele ano, o Conselho aprovou, por 11 votos a quatro, o relatório dos senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS) recomendando a cassação do mandato do senador alagoano no processo em que ele era acusado de receber dinheiro de um lobista para pagar pensão a uma jornalista com quem teve uma filha em relacionamento extraconjugal. O pedido foi rejeitado pelo Plenário: 35 votos pela cassação, 40 pela absolvição e seis abstenções. Em dezembro, nova absolvição. Com 48 votos favoráveis, Renan foi absolvido da acusação de usar “laranjas” para comprar um grupo de comunicação em Alagoas. Apenas 29 senadores votaram a favor do parecer do Conselho de Ética, relatado pelo então senador Jefferson Péres (PDT-AM), que pedia a cassação de seu mandato por quebra de decoro. Outras três denúncias contra Renan foram arquivadas no Conselho à época.
12 – Ronaldo Lessa (PDT) – candidato a governador – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
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