A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quita-feira (8) uma operação para investigar pagamento de vantagem indevida pela Odebrecht ao senador Romero Jucá (MDB-RR) em 2012. A propina teria sido paga em troca da aprovação no Senado de uma resolução que restringia a “guerra fiscal” nos portos. Foram cumpridos nove mandatos de busca e apreensão no estado de São Paulo.
De acordo com a PF, o senador teria recebido R$ 4 milhões da empreiteira de maneira ilegal. Mas, em depoimento, o ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, disse que os repasses a Jucá somam e R$ 15 a R$ 16 milhões.
A operação não cita nominalmente o senador, mas a ação faz parte de um inquérito no Supremo no qual o senador é investigado. Segundo a PF, a operação Armistício tem como objetivo “investigar o recebimento de vantagem indevida por senador da República, relacionados à edição, no ano de 2012, de uma resolução do Senado que se destinava a restringir a chamada guerra fiscal nos portos brasileiros”.
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