O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi denunciado nesta sexta-feira (4) pelo Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais por envolvimento em esquema de desvio de recursos por meio de candidaturas de fachada nas eleições de 2018. As informações são do MP-MG.
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A denúncia é feita após cerca de oito meses de investigação. De acordo com o promotor de Justiça Eleitoral Fernando Abreu, o ministro e mais dez pessoas foram denunciados pelos crimes falsidade ideológica (artigo 350 do Código Eleitoral), apropriação indébita eleitoral (artigo 354 CE) e associação criminosa (artigo 288 do Código Penal).
Também nesta sexta a Polícia Federal (PF) indiciou Marcelo Álvaro e mais dez pessoas no inquérito que apura o uso de candidaturas laranjas nas eleições de 2018, em Minas Gerais. Ele é suspeito de ter praticado o crime eleitoral de omissão na prestação de campanha e o crime de associação criminosa.
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O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rego Barros, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro vai manter Alvaro no cargo.
Segundo o promotor de Justiça Eleitoral mineira, buscando fraudar a legislação eleitoral, candidatas mulheres foram cooptadas e receberam propostas para que se candidatassem e, durante a campanha, promovessem o pagamento de despesas eleitorais de outros candidatos, como uma forma de burlar o repasse de recursos do fundo eleitoral e beneficiar outras candidaturas, bem como a legislação eleitoral que assegura pelo menos 30% de candidaturas femininas nas eleições.
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