O Ministério Público do Paraná cumpre mandados de busca e apreensão no escritório do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara. A operação acontece em Maringá, na região Norte do Paraná.
A investigação apura os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção para facilitar negócio no ramo de energia eólica.
O Gaeco cumpre oito mandados de busca e apreensão. Além de Maringá e São Paulo, também há ordens sendo cumpridas em Curitiba e em Paiçandu, também no Norte do Paraná. As ordens judiciais, expedidas pela 12ª Vara Criminal da capital paranaense, estão sendo cumpridas num escritório de contabilidade e em outros três endereços comerciais (onde funcionam quatro empresas), além de quatro residências.
A investigação no Ministério Público do Paraná foi iniciada a partir da remessa de peças por parte do Supremo Tribunal Federal, em novembro de 2019, decorrentes de colaboração premiada feita no âmbito da Operação Lava Jato. A apuração refere-se a fatos ocorridos entre o final de 2011 e o ano de 2014.
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Em nota, o deputado afirmou estar tranquilo. Veja a íntegra.
O deputado Ricardo Barros está tranquilo e em total colaboração com as investigações. O parlamentar reafirma a sua conduta ilibada e informa que solicitou acesso aos autos do processo para poder prestar mais esclarecimentos à sociedade e iniciar sua defesa. Ricardo Barros, relator da Lei de Abuso de Autoridade, repudia o ativismo político do judiciário.
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