Neste sábado (3), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teve uma reunião com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é expandir o diálogo multilateral com as organizações internacionais e demais países membros para ampliar a produção de vacinas no Brasil, ofertar medicações e insumos para intubação e aperfeiçoar as campanhas de conscientização popular.
A colaboração OPAS-Brasil também visa oferecer os chamados “kits intubação” para o país. No entanto, segundo a médica Socorro Gross, representante da OPAS no Brasil, essa medicação só vai chegar entre duas e cinco semanas. O país enfrenta falta de medicamentos necessários para a intubação tanto na rede pública como privada.
Queiroga afirmou que o Brasil é um dos focos da covid-19 no mundo e o país está com “incapacidade plena de assistência à população”. Um dos principais motivos para essa falha no atendimento, segundo o ministro, é a falta de vacinas. Desse forma, diálogos para a importação e a fabricação de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) em território nacional estão sendo realizados.
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A produção de vacinas pelas duas maiores indústrias da área da América Latina – Fiocruz e Instituto Butantan – foi mencionada como prioridade. “O Brasil deve manter-se como referência internacional e, além de prover internamente, deve apoiar os demais países neste momento”, disse o ministro. Com isso, pretende-se manter a meta de vacinar 1 milhão de pessoas por dia neste mês de abril.
Outra estratégia que está sendo pensada é converter a fabricação de vacinas para animais em vacinas humanas. “Vamos conversar com a indústria animal e pensar nesta possibilidade”, afirmou Queiroga.
Segundo o ministro, as Forças Armadas irão participar ativamente da logística de vacinação com apoio técnico e transporte para áreas mais remotas, por exemplo. Sobre a participação da iniciativa privada, Queiroga disse que não será contra nenhuma forma de ampliar o potencial de imunização do país.
Contrariando o que prega o presidente Jair Bolsonaro, Gross e Queiroga reiteraram que, para evitar o colapso no Sistema de Saúde, é necessário que todos usem máscara, façam a higiene das mãos, evitem aglomerações e mantenham o distanciamento social. A representante da OPAS terá, ainda nesse sábado, reunião com os secretários nacionais para aproximação e desenvolvimento de estratégias.
Thaís Rodrigues é repórter do Programa de Diversidade nas Redações realizado pela Énois – Laboratório de Jornalismo, com o apoio do Google News Initiative.
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Enquanto essas vacinas não chegam, a gente vai se defendendo com os chás de alho, gengibre e limão que a sabedoria indígena nos ensina para combater as infecções.
Incrível a que ponto chegou o país sob o descomando do despresidente. Estamos como aqueles países bem pobres e arrasados por guerras que não têm a mínima condição de se autodeterminar de tanta inabilidade e incapacidade, e são motivo de preocupação mundial a ponto de todos ficarem preocupados e mandarem caminhões de remédios e vacinas. Pra completar só precisa faltar comida e a gente começar a receber comida da FAO e da USAID. A que ponto se chegou, a que ponto se chegou meu Deus!
Tipo Cuba, Venezuela, Angola, Moçambique, Guiné, Nicarágua, Bolívia?
O impeachment desse cidadão ajudaria bastante nessa tarefa. Motivos não faltam.