O Senado dos Estados Unidos rejeitou neste domingo (31) a proposta do partido Democrata para aumentar o teto do endividamento do país, afim de evitar o calote de trilhões da dívida pública norte-americana. O plano democrata teve 50 votos contra 49. Era necessário, pelo menos, 60 votos para avançar a proposta.
A dívida pública norte-americana está em US$ 14,3 trilhões, o máximo permitido por lei. Na manhã de hoje, líderes democratas e republicanos sinalizaram com um acordo provisório, que aumentaria o limite do endividamento por mais um ano. Em contrapartida, seria feito um acordo para redução de US$ 2,8 bilhões de despesas na próxima década.
Com a derrota da proposta, será necessário um novo acordo. O governo norte-americano busca uma maneira de dar garantias aos mercados financeiros de que irá honrar com suas dívidas. Na noite de sexta-feira (29), o Senado já havia rejeitado uma proposta apresentada pelo partido Republicano que elevava o limite de endividamento em US$ 900 bilhões e exigia cortes de despesas do governo no valor de US$ 2,4 trilhões nos próximos dez anos.
Os democratas não aceitaram essa proposta, porque defendem corte de gastos combinado com aumento de impostos sobre os 2% mais ricos do país. Essa proposta também permitiria ao governo manter o pagamento aos credores por seis meses, sendo que, em 2012, ano eleitoral, o Congresso teria que votar novamente a elevação do teto.
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