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As denúncias, publicadas pelo jornal O Globo, mostram que Bacelar destinava as emendas à sua base eleitoral na Bahia, com contratações de empresas ligadas à família do deputado e indicações políticas para desviar dinheiro público.
Para o deputado Ivan Valente (Psol-SP), a utilização de emendas para a prática de corrupção é “lamentável”. Ele assinou as duas representações. Segundo o deputado, a investigação no Conselho de Ética será importante para se descobrir se há outros parlamentares envolvidos no esquema.
Valente também falou sobre deputados envolvidos. “O Bacelar tem contra ele provas, depoimentos e gravações. O Marcos Medrado é réu confesso, porque confirmou que havia venda de emendas. Esperamos que a investigação chegue a outros parlamentares e que aqueles que praticaram estes desvios sejam punidos”, defendeu.
Marco Maia negou, na semana passada, que haja um esquema generalizado de compra e venda de emendas parlamentares. “A denúncia, que deve ser investigada, envolve apenas três deputados. Na grande maioria dos casos, a aplicação das emendas se dá conforme a lei”. Maia acredita que as emendas são o instrumento mais democrático para aproximar o Parlamento do cidadão comum na aplicação dos recursos públicos.
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