Dedico este artigo a todas as mães, em singela homenagem pelo dia delas, comemorado neste 10 de maio. Dedico-o, em especial, às mães servidoras públicas, concurseiras, às mães de concurseiros, às mães professoras, alunas ou funcionárias da Escola de Governo do DF. Mas dedico-o, sobretudo – é claro –, a duas mães muito especiais para mim: Raimunda, que me trouxe ao mundo, e Ivonete, minha esposa, companheira de trabalho e mãe de meus dois filhos, Gabriel e Matheus.
Para as duas últimas, o meu beijo de filho, de marido e de companheiro de trabalho. A todas as outras, meu reconhecimento por tudo de bom que elas significam para os filhos, o marido e a família, com quem hoje estarão reunidas para festejar data tão linda. A sabedoria popular diz que todo dia é dia das mães, e não apenas aquele criado no calendário para homenageá-las. É verdade. Mas também acho bom destinar um dia para expressarmos esse amor que dedicamos a quem nos deu o maior bem de todos: a vida.
Nesta data tão especial, saio do tema habitual dos meus artigos para presentear as mães com o mais lindo texto dedicado a elas que conheço, fruto de maravilhosa inspiração de um religioso católico, o bispo de La Serena, no Chile, Don Ramon Angel Jara:
Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus.
Pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo.
Que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude.
PublicidadeQuando ignorante, melhor que qualquer sábio, desvenda os segredos da vida.
Quando sábia, assume a simplicidade das crianças.
Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama.
Rica, sabe empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos.
Forte, estremece ao choro de uma criancinha.
Fraca, revela-se com a bravura dos leões.
Viva, não lhe sabemos dar valor, porque à sua sombra todas as dores se apagam.
Morta, tudo o que somos e tudo o que temos, daríamos para vê-la de novo e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.
Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum.
Porque eu a vi passar no meu caminho.
Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página.
Eles lhes cobrirão de beijos a fronte. Digam-lhes que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE…”
Feliz dia das mães, mamãe!”
Professor J. W. GRANJEIRO
Esposo da Ivonete e pai de Matheus e Gabriel